O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou, na manhã desta terça-feira (1º), que o novo valor do auxílio emergencial será de R$ 300. Além disso, o chefe do Executivo federal garantiu que o programa terá duração por mais quatro meses.
“R$ 600 é muito para quem paga, no caso do Brasil, e podemos dizer que não é o valor o suficiente para todas as necessidades, mas atende, até porque o valor definido agora há pouco ele é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então decidimos, atendendo a Economia, fixá-lo em R$ 300”, afirmou.
O auxílio emergencial foi criado em abril para ajudar trabalhadores informais e desempregados durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. A ideia inicial era pagar apenas três parcelas de R$ 600, mas acabou sendo adiado com o depósito de mais duas prestações do mesmo valor. A definição dos R$ 300 se deu por meio de uma reunião entre Bolsonaro, equipe econômica e líderes do governo no Congresso Nacional.
“Foi uma reunião excelente. A base do governo chegou a duas decisões importantes. Uma, estender essa camada de proteção à população brasileira. O presidente não deixou ninguém para trás. Dentro da nossa ideia, do que é possível fazer com os recursos que nós temos, estender por quatro meses o valor de R$ 300 do auxílio emergencial”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Reforma administrativa
Durante o anúncio do novo valor do auxílio, Bolsonaro, Guedes e líderes do governo falaram sobre a reforma administrativa. De acordo com o presidente, a proposta, que altera regras para o funcionalismo público, será enviada ao Congresso na próxima quinta (3). Nesta manhã, o ministro da Economia detalhou a intenção do texto.
“A reforma administrativa é importante, como o presidente deixou claro desde o início, não atinge os direitos dos servidores públicos atuais, mas redefine toda a trajetória do serviço público para o futuro. Serviço público de qualidade, com meritocracia, com concursos exigentes, promoção por mérito, então é importante que não estejamos apenas com os olhos na população brasileira a curto prazo, mas toda a classe política brasileira pensando no futuro do país implementando as reformas”, concluiu.