O pedido de prisão do prefeito de Borba, Simão Peixoto (PP), expedido pelo desembargador Anselmo Chíxaro, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), solicitado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM), e cumprido na última sexta-feira (3) em Manaus, veio com o afastamento imediato de Peixoto do cargo de prefeito.
O motivo para a prisão de Peixoto ainda é uma desconhecida, já que o caso segue em segredo de justiça. Simão Peixoto está no Centro de Detenção Provisório Masculino (CDPM), localizado no km 8, da rodovia BR-174 (Manaus – Presidente Figueiredo – Boa Vista).
Peixoto é investigado pelo uso de verba pública para promover uma luta contra um ex-vereador do município, conhecido como “Mirico”, em 2021. A luta contou com divulgação, octógono e plateia, na ocasião.
Outro inquérito que o agora ex-prefeito e presidiário é investigado, é do mau uso da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e a falta do repasse aos educadores de Borba, no ano de 2021.
Em 2022, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE), aprovou um pedido de inspeção extraordinária na Prefeitura de Borba, por suspeitas de possíveis irregularidades cometidas na gestão do prefeito no município, Simão Peixoto (PP).
Umas das questões a serem investigadas são os supostos descumprimentos recorrentes do limite de gastos, denúncias de uso indevido de recursos municipais, entre outras denúncias relativas aos exercícios de 2019, 2020 e 2021.
Além dos crimes contra o patrimônio público, Simão Peixoto também responde a um inquérito pela agressão ao deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (União Brasil), quando o mesmo chegava em Borba para realizar caminhada durante a campanha eleitoral.
Outro inquérito policial envolvendo Peixoto, é o crime de ameaça que ele responde, após simular uma agressão contra uma vereadora do município de Borba, que ousou questionar os desmandos do prefeito.