Após investigação, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que houve superfaturamento na compra de comprimidos de Viagra pelas Forças Armadas do Brasil, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Essa decisão também determina que sejam devolvidos aos cofres públicos o valor de R$ 27,8 mil pela compra dos medicamentos.
De acordo com o inquérito do TCU, aberto em abril de 2022, a compra das pílulas para disfunção erétil teve um superfaturamento de 143%. O Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, gastou mais de R$ 55 mil na compra de 15 mil comprimidos de sildenafila, o que dá o preço de R$ 3,65 por pílula. O valor é mais que o dobro do preço normal, de acordo com o Painel de preços do governo, que aponta a média de R$ 1,81.
Segundo o TCU, os responsáveis pela compra superfaturada têm o prazo de até 90 dias para sejam adotadas “medidas administrativas pertinentes para apuração do débito e obtenção do ressarcimento do dano causado ao erário, em valores atualizados”.