Como diria o filósofa Nicolau Maquiavel, “aos amigos os favores, aos inimigos a lei”, o prefeito de Barreirinha o senhor Glênio José Marques Seixas, deu de presente a um de seus aliados um contrato de prestação de serviços de mais de R$ 250 mil reais.
A empresa vencedora do certame, segundo publicação no Diário Oficial dos Municípios (DOM), foi a empresa do senhor Gíglio Ferreira Carneiro, e deve a prestar de serviços de cópias xerográficas e encadernação, pelo valor global de R$ 290.340,00 (duzentos e noventa mil, trezentos e quarenta reais), em um período de 12 meses, gerando um custo para a prefeitura de R$ 24.195,00 (vinte e quatro mil, cento e noventa e cinco reais) por mês.
Fora esse ‘mundaréu’ de cópias, a empresa deve receber mais R$ 130.005,00 (cento e trinta mil e cinco reais), da secretaria de educação de Barreirinha e mais R$ 65. 002,00 (sessenta e cinco mil e dois reais), para as demais unidades administrativas da prefeitura, para o fornecimento de cartuchos tonner e cartuchos de tintas para impressoras.
Para quem não conhece o senhor Gíglio, ele foi candidato a vereador em Barreirinha e trabalhou ativamente na campanha para eleger o prefeito Glênio Seixas, o que levantou a suspeita do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), que deve investigar a contratação da empresa de uma pessoa ligada a prefeito daquele município.