A Polícia Civil do Amazonas prendeu nesta quinta-feira (20), Elias Gabriel Pereira Ferreira, de 23 anos, e Filipe Lira da Silva, de 18 anos, suspeitos de participarem do assalto a loja TV Lar, localizada no bairro Cidade de Deus, zona Norte da capital.
Segundo informações repassadas pela Polícia, durante as investigações os suspeitos foram encontrados e presos no bairro Nossa Senhora de Fátima, e com eles estavam alguns celulares roubados da loja e uma das motocicletas utilizadas no dia do crime.
A dupla e mais os foragidos Guilherme Fragoso Suniga e Rodrigo Freires da Silva Lira, chegaram na loja na [ultima terça-feira (18), em duas motocicletas, rendendo funcionários e clientes da loja com extrema violência e ameaçando a todos que estavam no local.
O quarteto roubou cerca de 14 celulares, dando um prejuízo de aproximadamente R$ 25 mil reais na loja.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Cícero Túlio, o grupo agiu a mando do narcotraficante Clemilson dos Santos Farias, conhecido como “Tio Patinhas”, preso desde dezembro de 2022 por seu envolvimento no trafico de entorpecentes e execuções na cidade de Manaus.
“Conseguimos levantar a informação que a quadrilha atuou a mando e autorização do narcotraficante Tio Patinhas e o elo de ligação entre ele e o grupo criminoso foi identificado como Rodrigo Freires, que está foragido e é responsável por ceder as armas de fogo para que a quadrilha realizasse os assaltos”, disse o delegado.
Ainda segundo Cícero Túlio, Rodrigo Freires da Silva Lira que está foragido, chegou a enviar uma mensagem para a Polícia, afirmando que não irá se entregar e que vai para ‘o tudo ou nada’ contra os agentes da lei.
“Ainda na tarde de ontem, enquanto realizamos as diligências, o próprio Rodrigo encaminhou mensagens ao celular do Elias Gabriel, que já se encontrava preso dizendo que a arma não seria entregue à polícia, haja vista que ele seria do bando do Tio Patinhas. Inclusive ele deixa claro nas mensagens que não vai se entregar e que vai para o tudo ou nada com a polícia (…) Se ele resistir nós vamos usar a força necessária”, afirma Cícero.
