Por suspeitas de irregularidades, o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), suspendeu o contrato firmado entre a Prefeitura de Itamarati no interior do Estado, com a cantora Marília Tavares para um show que seria realizado nesta quarta-feira (14) no município.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Contas (MPC), o cachê da cantora estava sendo considerado superfaturado, já que o mesmo show, foi contratado pela Prefeitura de Eirunepé pelo valor de R$ 40 mil, enquanto o prefeito João Campelo de Itamarati, contratou a cantora por R$ 140 mil.
Além disso, foi considerado o estado de precariedade em que se encontra o município de Itamarati, que possuí uma grande falta de infraestrutura, por falta de investimentos por parte da Prefeitura. O auditor Alber Furtado de Oliveira Júnior entendeu a “gravidade da denúncia e sua implicação potencial na utilização de recursos públicos, com possíveis prejuízos aos investimentos em setores vitais, tais como educação, saúde, segurança e saneamento”, diz no documento.
A Corte determinou que a decisão seja cumprida imediatamente, sob pena de aplicação de multa, sujeitando-se ainda às demais sanções cabíveis. Além disso, o órgão deu o prazo de 15 dias para o prefeito João Campelo apresentar a defesa em relação à denúncia.