Um menino identificado como sendo Luís Eduardo Arcanjo, de apenas 10 anos, morreu no último domingo (4), após ser espancado violentamente por dois colegas de escola do 5º e 9º ano, da Escola Municipal Doutor João Queiroz, na Rua 38 do bairro Cidade Nova, zona Norte da capital.
De acordo com a polícia, na última sexta-feira (2), a criança chegou em casa com dores abdominais e vomitando sangue, sendo levado pela família até o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da Zona Sul, na Colônia Oliveira Machado no sábado (3), onde foi constatado que o menino tinha traumatismo craniano.
Segundo a família de Luís Eduardo, ele era obrigado a fazer as tarefas dos dois outros alunos acusados de agressão e participavam do Programa Acelera, destinado a estudantes que precisavam recuperar anos escolares perdidos.
Para o diretor da unidade educacional, não há provas de que foram os dois alunos suspeitos do crime, já que não teve agressões dentro da escola ou mesmo ao arredor, segundo ele.
“O que é de concreto é que não houve agressão dentro da escola e nem ao redor, e nem no horário de aula. A turma dele é uma turma que tem muito carinho um pelo outro, a professora é extremamente carinhosa com eles também. Então não houve nenhum relato de agressão. O que passa é que se isso aconteceu, aconteceu próximo da casa deles”, afirmou o diretor, que preferiu não se identificar.
Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Semed), responsável pela unidade educacional do menino que faleceu e dos dois garotos acusados de agressão, afirmou que as possíveis agressões não ocorreram na escola e nem aos arredores dela.
“A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), informa que não há registro nas câmeras de segurança do aluno sendo espancado dentro e nem na frente da escola. A Semed informa ainda, que no momento que foi informada do falecimento do estudante deu total apoio à família com transporte e providenciando o auxílio funeral. A Semed ressalta que está à disposição para qualquer esclarecimento e apoio à família”.
A polícia civil está investigando o caso.