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Adolescente é apreendida por planejar ataque em escola de Iranduba

Uma adolescente de 13 anos conversava com pessoas de outros estados sendo induzida a cometer a ação

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), com apoio da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), apresentou nesta sexta-feira (21) resultado de uma investigação que impediu um possível ataque no município. A apuração começou após uma denúncia do Ministério Público.

O caso foi apresentado durante coletiva de imprensa na Delegacia Geral. O delegado Henrique Brasil, titular da DERCC, informou que, ao tomar conhecimento da situação, a equipe solicitou à Justiça dois mandados de busca e apreensão, os quais foram deferidos, um cumprido em Iranduba e outro em Manaus. As ordens judiciais foram executadas na quinta-feira (20), sendo um na casa da adolescente.

“Confirmamos que o ataque estava sendo coordenado por três pessoas e que ocorreria tanto em Manaus quanto em outras cidades do país. Nossa investigação identificou essa movimentação e, ao cumprir o mandado na residência da adolescente, encontramos uma arma de fogo. Ela passou por escuta especializada e relatou que estava sendo induzida a participar do ataque”, explicou o delegado.

Ainda segundo Henrique Brasil, a ação foi conduzida de forma preventiva para evitar qualquer tentativa de execução do plano. Ele também ressaltou a importância da atenção familiar e social aos adolescentes, já que, muitas vezes, os mesmos enfrentam problemas psicológicos e sociais que os tornam vulneráveis a esse tipo de influência.

“O caso reforça a necessidade de monitoramento do acesso de crianças e adolescentes à internet. A rede não é uma terra sem lei, e nosso trabalho na delegacia de crimes cibernéticos é justamente investigar e combater esse tipo de crime”, afirmou.

O delegado finalizou alertando os pais para que monitorem as conversas e interações virtuais de seus filhos, pois muitas vezes eles não sabem com quem os adolescentes estão falando. Ele também destacou que as polícias civis do Amazonas e de outros estados seguem atuando em conjunto para prevenir crimes dessa natureza.

*Com informações de assessoria

Alessandro Pereira

Alessandro Pereira

Jornalista em formação pela Universidade Nilton Lins, com experiência em conteúdo audivisual desde 2002. Tecnólogo em Marketing pelo Centro Universitário Fametro, com pós-graduação em Gestão Estratégica em Marketing pela Faculminas. Experiência em docência de um curso técnico em Design para Mídias Sociais pelo Centro de Ensino Tecnológico do Amazonas (Cetam).