O Instituto Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-AM) notificou, nesta segunda-feira (20), duas olarias localizadas no Cacau Pirêra, distrito de Iranduba, município a 27 quilômetros de Manaus. O órgão solicitou aos estabelecimentos informações sobre o preço do tijolo no Amazonas. A Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado (CDC/Aleam) também participou da ação.
O valor do produto tem sido alvo de reclamações por parte dos consumidores nos canais de atendimento do órgão. Na semana passada, o Procon-AM já havia notificado 33 lojas de materiais de construção com pedidos de esclarecimentos sobre os preços praticados na venda não apenas do tijolo, mas também do cimento e de materiais elétricos, desde o mês de março deste ano.
Das olarias notificadas nesta segunda-feira, uma entregou as notas fiscais no ato da visita do Procon-AM, que fará a análise para verificar se houve alta injustificada nos valores. A outra terá prazo de 48 horas para apresentar as informações ao órgão.
“Seguimos com essa investigação sobre a alta do preço desses itens tão indispensáveis em qualquer obra. É importante esse trabalho em parceria com a CDC/Aleam e também com o Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM), junto ao qual iniciamos, na semana passada, uma operação específica para apurar não apenas os preços como também a qualidade e o cumprimento das normas de segurança. A população não ficará sem respostas”, afirma o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe.
Caso sejam constatadas irregularidades nos locais fiscalizados, eles serão autuados com multas proporcionais ao respectivo porte de cada um – o valor pode chegar a R$ 3 milhões.