O Hospital Hapvida é acusado por familiares da jovem Pâmela Mikaely da Silva Pantoja, de 31 anos, de negligência após a morte da jovem de forma inexplicável após ela dar entrada na unidade Hospital Rio Negro da Hapvida, localizado na rua Tapajós, bairro do Centro, zona Sul de Manaus.
Os familiares de Pâmela Mikaely realizaram nesta segunda-feira (13), um protesto contra a Hapvida, pelo que chamaram de erro médico que resultou na morte da jovem.
Segundo a mãe da vítima identificada como Miraci Firmino da Silva, Pâmela Mikaely passou pelo hospital no dia 11 de novembro de 2022, com fortes dores no abdômen sendo atendida pelos médico, mas foi apenas medicada com Buscopan sendo mandada para casa.
Neste mês de fevereiro, Pâmela voltou a ter dores abdominais e foi diversas vezes ao hospital para ser atendida, sendo sempre medicada apenas com analgésicos e mandada para a casa.
Pâmela retornou ao hospital outras vezes, mas só após um pedido de ressonância magnética, descobriram que a dor que Pâmela sentia, era uma pedra na vesícula, já bastante inflamada.
Ainda assim, disse a mãe de Pâmela, eles a mandaram para casa, para esperar a cirurgia. Mas quando foi no domingo (5), a filha de dona Miraci já não aguentando mais as dores, retornou novamente à Hapvida, para novo procedimento.
“Ao chegar ao hospital, o médico Paulo Henrique descobriu que Pâmela estava com pancreatite aguda, que agravou a enfermidade e ele receitou antibiótico. Fizeram outra ressonância e confirmaram que a pedra havia se multiplicado e que era necessário fazer a cirurgia urgente”, disse Miraci Firmino, mãe da vítima.
Já em estado grave, Pâmela foi levada para o Centro de Terapia Intensiva (CTI), onde teve duas paradas cardíacas, vindo a falecer na madrugada do último domingo (12). Na recepção, os familiares receberam a informação de que Pâmela faleceu por infecção generalizada e mais nenhuma informação.
Advogados do hospital Hapvida, disseram aos familiares, por meio da administradora regional do plano de saúde Hapvida, identificada como Sheila, que nesta terça-feira (14), irão apresentar o laudo médico em juízo, com as informações que levaram Pâmela ir a óbito, depois de ser diagnosticada com pedra na vesícula.
Miraci Firmino indignada com o descaso no atendimento prestado pela Hapvida que vende planos de saúde no Amazonas, taxou o Hospital de ‘açougue humano’, dado a forma como a filha foi a óbito.
Pâmela deixou uma criança de 09 meses de idade. Os familiares estão transtornados e esperando que os seus advogados entrem com ação no Ministério Público (MP), para impedir que outros casos ocorram pelo erro da ‘vendedora de planos de saúde’, mas sem condições de atender os segurados.
Nesta Segunda-feira (13), familiares e amigos de Pâmela fizeram um grande protesto cobrando providências das autoridades contra a Hapvida em Manaus.
Advogados do hospital Hapvida, disseram aos familiares, por meio da administradora regional do plano de saúde Hapvida, identificada como Sheila, que nesta terça-feira (14), irão apresentar o laudo médico em juízo, com as informações que levaram Pâmela ir a óbito, depois de ser diagnosticada com pedra na vesícula.