O gás de botijão usado para cozinhar vai ficar mais caro outra vez. A Petrobras anunciou que vai aumentar em 5% em média os preços do gás do tipo GLP vendido em suas refinarias a partir desta quinta-feira (3).
O reajuste vem menos de um mês depois do último aumento e poucos dias após a entrada em vigor da bandeira vermelha no sistema elétrico, que vai aumentar as contas de luz em dezembro.
O gás de botijão usado para cozinhar vai ficar mais caro outra vez. A Petrobras anunciou que vai aumentar em 5% em média os preços do gás do tipo GLP vendido em suas refinarias a partir desta quinta-feira.
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Com esse aumento do preço médio do GLP praticado pela Petrobras será equivalente a R$ 33,89 por botijão de 13 quilos.
O último reajuste foi também de 5% no dia 4 de novembro. No ano, o GLP acumula alta de 21,9% nas refinarias, que vendem o combustível para as distribuidoras.
De acordo com a Petrobras, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na última semana de novembro, a parcela da companhia correspondia a 43% do preço final ao consumidor.
Os 57% restantes se referem às margens do restante da cadeia, composta por distribuidores e revendedores, além de impostos.
Em nota, a Petrobras informou que a fixação dos preços do GLP em suas refinarias “segue a dinâmica de commodities em economias abertas”. Ou seja, usa como referência o preço do combustível no mercado internacional somado aos custos de importação do GLP, que envolve também logística de transporte.
De janeiro a março deste ano a Petrobras reduziu cinco vezes os preços do GLP, acompanhando a forte queda dos preços do petróleo no mercado internacional logo após a decretação da pandemia, no início do ano.
A redução acumulada chegou a 21,4%, mas, a partir de maio a Petrobras já promoveu nove aumentos do produto em suas refinarias, por conta da recuperação dos preços do petróleo no mercado externo e também por conta da alta do dólar, o que afeta o custo de derivados como o GLP.