A ativista bolsonarista Sara Winter foi presa em Brasília, pela Polícia Federal, na manhã desta segunda-feira (15). A prisão foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Winter é líder do grupo 300 do Brasil, de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
A prisão ocorre dentro do inquérito que investiga os movimentos antidemocráticos e não tem relação com a investigação sobre Fake News.
Ao todo, seis pessoas foram presas. As identidades dos outros cinco detidos não haviam sido divulgadas até a publicação desta reportagem.
Ao autorizar a abertura do inquérito, em abril, Moraes disse que “é imprescindível a verificação da existência de organizações e esquemas de financiamento de manifestações contra a Democracia e a divulgação em massa de mensagens atentatórias ao regime republicano, bem como as suas formas de gerenciamento, liderança, organização e propagação que visam lesar ou expor a perigo de lesão os Direitos Fundamentais, a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito, trazendo como consequência o nefasto manto do arbítrio e da ditadura”.
Segundo a defesa da ex-feminista, a prisão ocorreu por volta das 7h. Sara ameaçou o relator da ação quando um mandado de busca foi cumprido, no fim de maio, em sua casa. Desde então, ela entrou na mira da PF, que apura atos antidemocráticos.
Na ocasião, os advogados de Sara afirmaram que ela agiu no “calor da emoção” e, por isso, acabou extrapolando pelas redes sociais.
Nas redes sociais, o perfil do grupo 300 dos Brasil publicou a prisão.
Com informações de G1.