Paula Christina, mãe da jovem Débora Alves da Silva, de 19 anos, que estava grávida e foi brutalmente assassinada por Gil Romero, confirmou nesta quinta-feira (14), que a ossada encontrada no local onde estava o corpo da moça era realmente do bebê que foi retirado de sua barriga.
Muito emocionada, a mulher confirmou que a ossada se tratava do neto chamado de Arthur, e que agora espera justiça e torce pela condenação máxima do acusado Gil Romeiro.
“O Arthur não era mais um feto, ele era um bebê saudável. Se ele morreu, foi porque ele (Gil) matou, assim como matou a minha filha. Eles não mereciam morrer assim, eu só quero Justiça e que ele pague por essas duas mortes”, disse a mãe bastante emocionada.
O Instituto Médico Legal (IML) realizou exames de necropsia e DNA para confirmar a identidade da vítima, que teve resultado positivo.
A desconfiança partiu da tia de Débora, Rita de Cássia, que convenceu a família a procurar pelo local. Após escavar a área, o pai de Débora encontrou ossos pequenos próximos do camburão onde o corpo da jovem foi descartado por Gil Romero.
Os restos mortais do bebê, que se chamaria Arthur, devem ser liberados nesta sexta-feira (15), para que a família realize o funeral.
Relembre o caso
Gil foi preso no dia 8 de agosto no Estado do Pará e confessou que matou a jovem, ele cometeu o crime com a ajuda de um comparsa identificado como José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’ que foi preso no dia 3 de agosto de 2023.
A jovem Debora da Silva Alves estava grávida do acusado Gil Romero Machado Batista e desapareceu no dia 29 de julho, após ir ao encontro do pai da criança. O corpo da jovem foi encontrado no dia 3 de agosto, em uma cova rasa, na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus.
De acordo com a polícia, a jovem foi morta de forma cruel na madrugada do dia 30 de julho, por Gil Romero Machado Batista com a ajuda de José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’.
A polícia informou que Gil Romero contou que Debora “já estava demais”, que ele tinha pagado R$ 500 para ela e a jovem continuava pedindo que ele assumisse a paternidade. Gil então agrediu a vítima e depois chamou “Nego” perguntando se ele garantia matar a vítima.
Uma ossada de uma criança não identificada, foi encontrada na manhã do dia 3, próximo a Usina Mauá, localizado no bairro do Mauazinho, zona Leste da capital amazonense.
Segundo informações repassa policiais militares da 29ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a ossada foi encontrada por familiares de Débora no dia 2, na usina próximo onde encontraram o corpo de Debora, e viram a ossada da criança e acionaram a Polícia.