O investigador da Polícia Civil, Raimundo Nonato Monteiro Machado teve seu pedido de liberdade acatado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), na última segunda-feira (16), após ficar preso por por tentativa de homicídio triplamente qualificado contra o advogado Ygor Colares, 35 anos, atingido de raspão na perna por um disparo arma de fogo e também pelo crime de tortura contra a babá Cláudia Gonzaga Lima, 40 anos.
Em sua decisão, a juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral Pinto, da 3ª Vara do Tribunal do Júri encaminhou um ofício para que a Corregedoria da Polícia Civil do Amazonas apure as possíveis infrações penais, administrativas e disciplinares praticadas pelo policial.
Além disso, a justiça suspendeu o porte de arma de fogo, determinou o recolhimento de qualquer armamento acautelado por Raimundo e o afasta parcialmente das funções, devendo permanecer em expediente interno da Polícia Civil.
Crime
No dia 26 de setembro, a justiça revogou a prisão preventiva de Jussana de Oliveira Machado, mulher do policial que atirou contra o advogado Ygor Colares e agrediu a babá Cláudia Gonzaga no dia 18 de agosto, em um condomínio no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus.
Ainda conforme a decisão, Jussana deve comparecer mensalmente a 3ª Vara Tribunal do Júri para justificar suas atividades; deve estar afastada a pelo menos 500 metros do condomínio em que morava na Ponta Negra; não entrar em contato com as vítimas (advogado e a babá); não sair de Manaus e usar tornozeleira eletrônica.