A ex-vocalista da banda Feras do Forró, Bruninha Charly, acusa o cantor Maykinho de agressão física e psicológica durante a convivência dos dois na banda.
Segundo denúncias de Bruninha, ela era agredida pelo vocalista e chegou a ter o pescoço pisado pelo forrozeiro do grupo. Ela afirma que era maltratada fisicamente e psicologicamente.
Em um print das redes sociais, Bruninha diz que está “necessitada” e que precisa do dinheiro para comprar suas coisas. “Como vou trabalhar sem minha ferramenta de trabalho?”, questiona ela falando da própria voz, que teria ficado prejudicada após ter o pescoço pisado supostamente pelo cantor, que já negou a situação no Instagram.
Em resposta súplica da jovem, Maykinho parece não se importar. “Ai, bebê, não posso fazer nada. Tem que se cuidar pra depois tu cantar. Sou teu pai não. Tchau”, diz ele.
Bruninha diz ainda que ficou um ano trabalhando de graça porque queria uma oportunidade. Ela alega também que não denunciou antes por medo.
O caso já foi registrado na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DCCM), por meio da Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
O advogado Lucivan Araújo informou que já solicitou uma medida protetiva em nome da cantora além de pedir a prisão preventiva do cantor Maykinho.
“São casos de agressão recorrentes da Bruna”, disse ele, que também vai entrar com uma ação trabalhista e reparação de danos em decorrência da lesão sofrida no pescoço que prejudicou sua voz e a impossibilitou de cantar e trabalhar.
A investigação foi iniciada pela delegada Débora Mafra. Maykinho disse em sua rede social que está sendo orientado juridicamente e que vai deixar a “justiça rolar”.
Mulher do cantor
Vanessa Vasconcelos, a ex-mulher do forrozeiro, resolveu se pronunciar e se colocou do lado da vítima.
“Assim que eu soube, mandei mensagem para ele dizendo que se for verdade tudo que ele fez com ela, eu seria a primeira a expor ele”, disse Vanessa, que tem um filho de 18 anos da relação com Maykon.
A influenciadora disse ainda que não vai “passar pano”. “Pode ser até o papa, o agressor pode ser meu pai, meu filho, mas agressor não tem vez comigo. Lugar de agressor é na cadeia”, finalizou.