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Polícia e Adaf afirmam que pelo menos 22 cavalos m0rrer@m em Presidente Figueiredo e Manaus

Foram registradas pelo menos 22 mortes de cavalos em haras nos municípios de Manaus e Presidente Figueiredo

A polícia civil do Amazonas divulgou nesta sexta-feira (9), por meio da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), que foram mortes por suspeitas de intoxicação, 22 cavalos em dois municípios do estado, sendo eles Presidente Figueiredo e Manaus.

Segundo os agentes da Dema, até o momento foram 12 cavalos que morreram no haras Nilton Lins, bairro Flores, zona Centro-sul de Manaus; 8 no bairro Tarumã, zona Oeste; e mais 2 cavalos no município de Presidente Figueiredo.

A suspeita da polícia em conjunto com peritos criminais e técnicos da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), é de que as mortes dos animais tenham sido provocadas de intoxicação alimentar.

“Desde o dia 1º de janeiro deste ano, esses animais começaram a morrer. A PC-AM, juntamente com os órgãos competentes, esteve nos locais onde ocorreram as mortes, onde foram coletadas amostras dos alimentos consumidos pelos cavalos, requisitadas perícias e realizadas necropsias nos animais, cujos laudos ainda estão em fase de elaboração”, relatou odelegado-geral adjunto da PC-AM Guilherme Torres.

Ainda segundo o delegado-geral adjunto, a investigação é complexa, e que envolve a análise da grande qualidade do feno, bem como questões relacionadas ao armazenamento, à distribuição e à produção desse alimento. Já foram ouvidos tratadores, proprietários dos animais e responsáveis pelos haras. O objetivo principal do trabalho investigativo é esclarecer as circunstâncias das mortes e evitar novos óbitos.

“A investigação busca identificar a origem dos alimentos fornecidos aos cavalos, partindo da premissa de que, muito provavelmente, todos vieram de uma mesma fonte. É necessário apurar se houve negligência na produção, armazenamento ou distribuição desses alimentos, bem como identificar a substância que causou as mortes. Os resultados da perícia, aliados aos depoimentos colhidos, serão fundamentais para esclarecer o caso”, destacou Guilherme Torres.

As equipes também visitaram locais de fornecimento para avaliar as condições de produção e armazenamento dos alimentos. A prioridade da investigação é identificar a causa das mortes, evitar novos óbitos e responsabilizar eventuais culpados, caso seja constatada alguma falha ou negligência.

*Com informações de assessoria