Policiais militares e civis além de agentes da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), iniciaram nas primeiras horas da manhã deste sábado (26) uma mega operação denominada “Operação Vida”, para o cumprimento do decreto estadual que determina o fechamento de atividades não essenciais no Amazonas.
O Centro da cidade que geralmente é bastante movimentado amanheceu com todas as lojas fechadas e ruas vazias. Equipes da polícia estão no local para fazer o decreto ser cumprido. Já na avenida Hilário Gurjão, conhecida como rua do Fuxico, bairro Jorge Teixeira, zona Leste, os estabelecimentos amanheceram funcionando normalmente. Porém, a polícia está no local fechando as lojas que não prestam serviços essenciais.
As fiscalizações devem ocorrer durante todo o dia. As empresas que descumprirem o decreto podem ser multadas em até R$50 mil.
A delegada geral da Polícia Civil, Emília Ferraz, informou que a polícia vai trabalhar em ação conjunta e desmentiu uma possível manifestação de alguns comerciantes.
“Esclarecemos que a população está ciente, ela entendeu que é necessário. Vamos continuar mantendo os trabalhos. Circula informações de protesto de alguns manifestantes, mas nada oficial. No Centro nada foi aberto e todos os Distritos Integrados de Polícia (DIP) estão trabalhando nessa ação”, contou.
O Decreto N.° 43.234, de 23 de dezembro de 2020, apenas os serviços não essenciais destinados à recreação e lazer serão suspensos. Os setores classificados como essenciais terão apenas algumas modificações em seu funcionamento.
Festas em casas de shows, casamentos e formaturas estão suspensas pelo prazo de 15 dias. Somente os serviços essenciais como padaria, supermercados e drogarias poderão abrir normalmente.
Lojistas protestam contra o fechamento dos comércios
Um grupo de lojistas se reuniram na manhã deste sábado (26), no cruzamento da Avenida Eduardo Ribeiro com Sete de Setembro no Centro de Manaus, onde realizaram um protesto contra o fechamento dos estabelecimentos comerciais.
Os manifestantes criticam o decreto, pois acreditam que podem falir ou perder o emprego durante o período em que o comércio estiver fechado. Em coro, eles pedem “Fora, Wilson Lima” durante a manifestação. Muitos estão sem máscara durante o ato pacífico.