O deputado federal Amom Mandel Lins Filho (Cidadania), envolvido na polêmica abordagem com as Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) na última quinta-feira (4), atacou a cúpula da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), afirmando que estariam envolvidos com o tráfico de drogas no Amazonas.
Segundo a denúncia do parlamentar feita à Polícia Federal nesta sexta-feira (5), Amom disse que a cúpula da Secretaria de Segurança está envolvida com o tráfico de entorpecentes, e que após ele denunciar esse envolvimento, os militares da Rocam lhe coagiram durante a abordagem.
Amom solicitou à PF e a Polícia Legislativa da Câmara Federal dos Deputados, proteção a sua vida e a de seis familiares. O deputado entregou um dossiê à polícia, contendo todas as denúncias apuradas em seu gabinete do envolvimento da secretaria de segurança com o facções criminosas.
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Amom Mandel falou sobre as denúncias e a ação da Rocam no dia em que foi detido.
Entenda o caso
Uma equipe das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam), abordou o veículo do deputado federal Amom Mandel na noite desta quinta-feira (4), em atitude suspeita no bairro do Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus.
Amom não teria gostado da abordagem policial e em tom elevado de voz e alterado, tentou dar a famosa “carteirada” de parlamentar, dando voz de prisao aos policiais militares, que o encaminharam para o 14° Distrito Integrado de Policia (Dip), onde foi autuado por abuso de autoridade.
O caso ganhou repercussão na cidade e gerou críticas ao deputado federal, que além de parlamentar é neto de desembargador e filho de juiza, além de pertencer a uma família tradicionalmente conhecida no meio judiciário e empresarial.
Várias pessoas atribuiram a atitude do deputado a sua arrogância por ser um membro da “FAMÍLIA LINS”, e ter poder político e frequentar as altas rodas do judiciário.
O caso segue sendo investigado e Amom vai ter de se apresentar à Justiça para responder pelo crime de abuso de autoridade.