O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), instaurou procedimento preparatório para apurar denúncia de um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do vereador Rosivaldo Cordovil, da Câmara Municipal de Manaus. O Ministério Público vai investigar todos os possíveis envolvidos na apropriação de parte dos vencimentos dos assessores do Gabinete. A partir de agora, haverá diligências do Grupo de Atuação Especial da Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e o processo segue em segredo de justiça.
A prática de “rachadinha” é um crime comum por parte de parlamentares em todo o País e pode levar à cassação do político envolvido. O caso Queiroz, envolvendo o atual senador Flávio Bolsonaro, quando ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro, está nas manchetes atualmente. As investigações envolvem um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Quem acompanha movimentação de bastidores, conta que a prática de rachadinha é muito comum entre políticos com mandados no Amazonas e envolve parlamentares em vários níveis.