Pular para o conteúdo

Onze prefeituras no Amazonas decretaram situação de emergência por abandono de antigos gestores

Onze prefeitos que assumiram no início de 2025, decretaram situação de emergência por problemas e dificuldades enfrentadas por eles, por problemas financeiros e administrativos deixados por ex-gestores.

Entre as prefeituras que decretaram situação de emergência financeira ou administrativa, estão Amaturá, Apuí, Anamã, Autazes, Boca do Acre, Eirunepé, Presidente Figueiredo, Maués, Lábrea, Uarini e Fonte Boa, podendo aumentar essa lista, conforme os novos gestores terminarem seus balanços financeiros.

Entre os problemas urgentes enfrentados pelos novos prefeitos estão a falência administrativa, com rombos em cofres públicos e prédios da administração pública abandonados e com sua estrutura comprometida.

Como arma para poder reverter essa péssima situação encontrada em alguns municípios é o decreto de emergência, que faz com que prefeitos possam obter recursos e apoio do governo estadual, para poder lidar com a gestão precária e garantir a continuidade de serviços prestados à população.

No início do mês de janeiro, alguns prefeitos eleitos utilizaram as redes sociais para mostrar como encontraram a situação de prédios e praças públicas, deixados pelo seu antecessor.

O prefeito eleito do município de Borba, Toco Santana (Republicanos), usou suas redes sociais para mostrar imagens de abandono da estrutura da prefeito que o ex-prefeito Simão Peixoto deixou após oito anos de mandato.

Toco visitou as estruturas da Prefeitura de Borba como a sede da casa de apoio do município em Manaus, onde ele mostra a casa que serve de representação abandonada. Durante a visita, o atual prefeito mostrou a falta de estrutura deixada pela gestão anterior, com o prédio depredado e sem material necessário para realizar os trabalhos no local.

Já na visita à Secretaria Municipal de Obras de Borba, Toco Santana encontrou o prédio com goteiras, o teto caindo, material que deveria ser utilizado para o bem da população, quebrado e/ou estragado.

A mesma situação foi encontrada na Secretaria Municipal de Saúde, onde o prédio foi encontrado sem condições para receber a população, ou mesmo para realizar qualquer tipo de trabalho no local.

“Sem computadores, sem materiais de expediente, um espaço insalubre, com o depósito e a copa em condições decadentes. Um lugar impróprio para trabalhar e atender nossa população”, disse o novo gestor de Borba.

O Promotor de Justiça do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Marcos Túlio, afirma que está acompanhando os trabalhos e a situação da nova gestão da Prefeitura de Borba.

Alessandro Pereira

Alessandro Pereira

Jornalista em formação pela Universidade Nilton Lins, com experiência em conteúdo audivisual desde 2002. Tecnólogo em Marketing pelo Centro Universitário Fametro, com pós-graduação em Gestão Estratégica em Marketing pela Faculminas. Experiência em docência de um curso técnico em Design para Mídias Sociais pelo Centro de Ensino Tecnológico do Amazonas (Cetam).