Onze prefeitos que assumiram no início de 2025, decretaram situação de emergência por problemas e dificuldades enfrentadas por eles, por problemas financeiros e administrativos deixados por ex-gestores.
Entre as prefeituras que decretaram situação de emergência financeira ou administrativa, estão Amaturá, Apuí, Anamã, Autazes, Boca do Acre, Eirunepé, Presidente Figueiredo, Maués, Lábrea, Uarini e Fonte Boa, podendo aumentar essa lista, conforme os novos gestores terminarem seus balanços financeiros.
Entre os problemas urgentes enfrentados pelos novos prefeitos estão a falência administrativa, com rombos em cofres públicos e prédios da administração pública abandonados e com sua estrutura comprometida.
Como arma para poder reverter essa péssima situação encontrada em alguns municípios é o decreto de emergência, que faz com que prefeitos possam obter recursos e apoio do governo estadual, para poder lidar com a gestão precária e garantir a continuidade de serviços prestados à população.
No início do mês de janeiro, alguns prefeitos eleitos utilizaram as redes sociais para mostrar como encontraram a situação de prédios e praças públicas, deixados pelo seu antecessor.
Toco visitou as estruturas da Prefeitura de Borba como a sede da casa de apoio do município em Manaus, onde ele mostra a casa que serve de representação abandonada. Durante a visita, o atual prefeito mostrou a falta de estrutura deixada pela gestão anterior, com o prédio depredado e sem material necessário para realizar os trabalhos no local.
Já na visita à Secretaria Municipal de Obras de Borba, Toco Santana encontrou o prédio com goteiras, o teto caindo, material que deveria ser utilizado para o bem da população, quebrado e/ou estragado.
A mesma situação foi encontrada na Secretaria Municipal de Saúde, onde o prédio foi encontrado sem condições para receber a população, ou mesmo para realizar qualquer tipo de trabalho no local.
“Sem computadores, sem materiais de expediente, um espaço insalubre, com o depósito e a copa em condições decadentes. Um lugar impróprio para trabalhar e atender nossa população”, disse o novo gestor de Borba.
O Promotor de Justiça do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), Marcos Túlio, afirma que está acompanhando os trabalhos e a situação da nova gestão da Prefeitura de Borba.