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Pensando em 2026, Wilson Lima não descarta reaproximação com prefeitos Bi Garcia e David Almeida

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Sendo bombardeado com críticas em relação a gerência da saúde público no Estado do Amazonas, o governador Wilson Lima (UB), que deve buscar uma vaga no Senado Federal em 2026, declarou em entrevista que pode buscar reaproximação de prefeitos e futuros ex-prefeitos que hoje são seus desafetos políticos.

Segundo Wilson em entrevista ao jornalista Ronaldo Tiradentes nesta quinta-feira (19), o governador não descarta uma reaproximação com os atuais prefeitos de Manaus e Parintins, David Almeida (Avante) e Bi Garcia (PSD), respectivamente, após ser oposição aos dois durante as eleições municipais deste ano.

Ambos prefeitos recharam o apoio que tinham com Wilson, após o lançamento de candidaturas próprias do União Brasil, partido de Lima nos municípios de Parintins com Brena Dianná, e em Manaus com Roberto Cidade, levando ao confronto direto do governo com David e Bi Garcia.

“Eu ainda não conversei com o prefeito David Almeida, mas tenho conversas muito estreitas com os secretários dele. Da mesma forma que ainda não tive uma conversa com o prefeito Bi Garcia, ainda não tive uma conversa com o Matheus [Assayag], já conversamos com interlocutores, mas essas são conversas que a gente tem que ter. E a gente tem que entender o seguinte: o processo político não pode atrapalhar as decisões que têm uma relação direta na vida das pessoas… Então, sim, eu estou disposto a conversar, encontrar um caminho de entendimento pelo bem da população. Nós temos posicionamentos políticos diferentes, mas isso não significa que essa nossa indisposição nesse sentido vá atrapalhar as políticas públicas”, disse Wilson.

Wilson Lima ainda não confirmou se concorrerá ao cargo no Senado Federal, mas tradicionalmente os governadores em segundo mandato, tende a concorrer a vaga para o cargo de senador.

Lima disse que sua possível candidatura ou não ao Senado, depende de como reagiria a população do Amazonas, avalia seus mandatos à frente do Governo do Estado.

“Se a gente levar em consideração o processo político e a disputa de um cargo majoritário, levando em consideração a curva de conhecimento que meu nome tem no estado, o tempo é exíguo, é curto de um ano e meio mais ou menos para tomar uma decisão em relação a isso, mas você muito bem sabe que a política e algo muito dinâmica. O caminho natural de quem está no cargo de governador saindo é seguir para uma carreira de senador, só que isso depende de uma série de variantes. Depende dessa composição das estruturas políticas, da decisão do partido, da consulta ao grupo do qual eu faço parte e principalmente daquele que me colocou aqui na condição de governador, que é o cidadão. Então, se o povo decidir que eu devo alçar esse voo, eu vou cumprir essa missão. Se o povo entender que eu devo continuar meu mandato até o final, assim o farei”, completou o governador.