O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), abriu um inquérito civil para investigar o nepotismo praticado na Prefeitura de Itamarati, pelo prefeito João Campelo e seu vice-prefeito Maqcharles Brito Lobo.
A dupla tem empregado familiares em cargos comissionados dentro de secretarias da prefeitura de Itamatari, município localizado à 986 quilômetros de Manaus.
O pedido de investigação foi registrado no Diário Oficial do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), na última sexta-feira (23), conforme a portaria Nº 2023/0000053394.
O promotor Caio Lúcio Barros considerou os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência que devem nortear a administração pública, editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a constituição federal”, diz trecho do STF.
Na lista de nomes estão os sobrinhos Joames Campelo Rodrigues, Lucas Medeiros Campelo, João Campelo Monteiro Neto, João Carlos Campelo da Silva; Mikaella Campelo das Neves, Sara Bernardo Campelo, Michelem Campelo das Neves; dos irmãos Nancy Medeiros Campelo, Maria de Fátima Medeiros Campelo e Francisco Medeiros Campelo e da esposa Riane Magalhães constam no inquérito.
O promotor Caio Lúcio Barros determinou o prazo de 10 dias para a Prefeitura de Itamarati informe o cargo da servidora Tamyla França Campelo, bem como o grau de parentesco com o prefeito João Medeiros Campelo.