Darlan Taveira (UB), prefeito eleito do município de Barreirinha, com 53,76% dos votos, pode ter seu diploma cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral no Amazonas (TRE-AM) e pode não assumir o mandato, por abuso de poder econômico e político.
A denúncia foi feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio da da promotora Adriana Monteiro Espinheira, que pediu a cassação do registro de candidatura e diploma de Darlan Taveira, e do seu vice-prefeito, Marcio Rogério Tavares Reis.
De acordo com o MPE, Taveira teria se beneficiado eleitoralmente de sua posição e apoio político, por usar a estrutura da Prefeitura Barreirinha para o lançamento de sua pré-candidatura, no dia 18 de maio deste ano.
O evento foi promovido pelo chefe de gabinete da atual gestão, e amplamente divulgado nas redes sociais oficiais do prefeito, configurando indícios de campanha antecipada.
Além disso, o Ministério Público Eleitoral alega que houve doações irregulares de pessoas jurídicas, o que contraria as normas eleitorais, bem como práticas suspeitas de compra de votos e distribuição de combustíveis.
Além da cassação dos candidatos eleitos, o MPE pediu que ambos fiquem inelegíveis pelos próximos oito anos pelas condutas vedadas de abuso de autoridade, de poder político e, ainda, da violação do princípio constitucional da impessoalidade.