O deputado federal Silas Câmara (Republicanos), será um dos nove deputados investigados por determinação da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal que autorizou nesta terça-feira (1º) a abertura de inquérito por suspeita de uso irregular de verba destinada à atividade parlamentar. O senador Romário (Podemos-RJ) também será alvo da investigação autorizada pelo STF.
A decisão atende a um pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros.
A Procuradoria Geral da República encontrou indícios do uso irregular da verba a partir da análise de material de busca e apreensão e de quebras de sigilo telefônico, bancário e fiscal. De acordo com o vice-procurador, os 9 deputados e o senador Romário fazem parte de “1 forte esquema de falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro”.
De acordo com a PGR, os crimes envolvem a contratação da empresa Atos Dois Propaganda e Publicidade Ltda (Xeque Mate Comunicação e Estratégia). Os investigadores dizem que há elementos de que a empresa atuaria voltada para a para a prática de ilícitos, com a utilização de empresas de fachada e de “testas de ferro”, possuindo como sócios pessoas com padrão de vida simples.
Deputados são investigados:
Sérgio Brito (PSD-BA);
Carlos Henrique Amorim (DEM-TO);
Silas Câmara (Republicanos -AM);
Danilo Jorge de Barros Cabral (PSB-PE);
Benedita da Silva (PT-RJ);
Fábio de Almeida Reis (MDB-SE);
Hiran Manuel Gonçalves da Silva (PP-RR);
Jéssica Rojas Sales (MDB-AC);
Fausto Ruy Pinato (PP-SP)